COMPLEXIDADES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL NO BRASIL: TERCEIRIZAÇÃO E GESTÃO PARTICIPATIVA
DOI:
https://doi.org/10.24857/rgsa.v6i2.309Abstract
O presente artigo ocupa-se de duas questões originadas de nossas pesquisas sobre a responsabilidade social com os empregados, realizadas em dez empresas brasileiras. A primeira pergunta é: Maiores níveis de gestão participativa na empresa enfraquecem as relações dos empregados com os sindicatos, como argumentam Heckscher (1996), Zibas (1997) e Tuma (1999)? A análise dos dados de nossas pesquisam permitem responder que existe relação entre gestão participativa e fraca relação entre sindicato e trabalhador e sindicato e empresa quando se trata de empregados que recebem altos salários das empresas de serviços. A segunda pergunta é: Como estabelecer uma responsabilidade social nas políticas de recursos humanos com terceirizados sem gerar risco de passivo trabalhista, considerando a legislação brasileira? De acordo com o discurso do CSR a responsabilidade social das empresas deve oferecer aos terceirizados os mesmos benefícios e condições de trabalho que oferece aos seus empregados. Entretanto, a legislação brasileira estabelece que se a empresa oferecer aos terceirizados os mesmos benefícios que oferece aos empregados isso pode caracterizar vínculo empregatício. Nesse caso, a empresa corre o de o empregado reclamar na justiça os outros direitos de um empregado. O risco de passivo trabalhista é de fato real para as empresas pesquisadas, de acordo com os dados de nossa investigação.Downloads
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Published
2012-11-08
How to Cite
Patrus, R., Tanure, B., Carvalho Neto, A., Osland, J., sland, A. O., & Carpenedo, C. (2012). COMPLEXIDADES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL NO BRASIL: TERCEIRIZAÇÃO E GESTÃO PARTICIPATIVA. Revista De Gestão Social E Ambiental, 6(2), 45–59. https://doi.org/10.24857/rgsa.v6i2.309
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Artigos