TY - JOUR AU - Patrus, Roberto AU - Tanure, Betania AU - Carvalho Neto, Antonio AU - Osland, Joyce AU - sland, Abbjorn O AU - Carpenedo, Caroline PY - 2012/11/08 Y2 - 2024/03/28 TI - COMPLEXIDADES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL NO BRASIL: TERCEIRIZAÇÃO E GESTÃO PARTICIPATIVA JF - Revista de Gestão Social e Ambiental JA - RGSA VL - 6 IS - 2 SE - DO - 10.24857/rgsa.v6i2.309 UR - https://rgsa.emnuvens.com.br/rgsa/article/view/309 SP - 45-59 AB - O presente artigo ocupa-se de duas questões originadas de nossas pesquisas sobre a responsabilidade social com os empregados, realizadas em dez empresas brasileiras. A primeira pergunta é: Maiores níveis de gestão participativa na empresa enfraquecem as relações dos empregados com os sindicatos, como argumentam Heckscher (1996), Zibas (1997) e Tuma (1999)? A análise dos dados de nossas pesquisam permitem responder que existe relação entre gestão participativa e fraca relação entre sindicato e trabalhador e sindicato e empresa quando se trata de empregados que recebem altos salários das empresas de serviços. A segunda pergunta é: Como estabelecer uma responsabilidade social nas políticas de recursos humanos com terceirizados sem gerar risco de passivo trabalhista, considerando a legislação brasileira? De acordo com o discurso do CSR a responsabilidade social das empresas deve oferecer aos terceirizados os mesmos benefícios e condições de trabalho que oferece aos seus empregados. Entretanto, a legislação brasileira estabelece que se a empresa oferecer aos terceirizados os mesmos benefícios que oferece aos empregados isso pode caracterizar vínculo empregatício. Nesse caso, a empresa corre o de o empregado reclamar na justiça os outros direitos de um empregado. O risco de passivo trabalhista é de fato real para as empresas pesquisadas, de acordo com os dados de nossa investigação. ER -