ASPECTOS ECONÔMICOS DA GESTÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS HÍDRICOS

Abstract

   Neste artigo a gestão ambiental dos recursos hídricos é discutida, analisando-se os aspectos econômicos relacionados com a gestão da quantidade e da qualidade da água. É discutida a criação de mercado de direito da água, analisando-se a utilização de dois tipos de mercado, o de direito de uso e o de certificado de poluição. Serão mostrados alguns métodos existentes de valoração da água e suas aplicações. Pretende-se investigar a experiência da cobrança pelo uso da água em outros países, como os casos da França, da Inglaterra e da Alemanha, sendo descrita a experiência do Brasil na cobrança pela água bruta. Quanto aos objetivos da cobrança, de acordo com o estabelecido na nova gestão de recursos hídricos no país, economicamente, estes devem ser dois: o financiamento da gestão de recursos hídricos e a redução das externalidades ambientais negativas. Argumenta-se que a cobrança de tarifa sobre a água decorre de quatro motivações (financeira, econômica, eqüidade e distribuição de renda), influenciando na escolha da referência tarifária a ser adotada. Por outro lado, o uso de mecanismos de mercado apresenta custos mais baixos do que as abordagens mais tradicionais de regulamentação da quantidade e qualidade da água.

Resumen

   En este estudio se discute la gestión ambiental de los recursos hídricos, analizando los aspectos económicos relacionados con la gestión de la cantidad y calidad del agua. Se debate sobre la creación de mercado de derecho del agua, donde se analizará la utilización de dos tipos de mercado, el de derecho al uso y el de certificado de contaminación. Se mostrarán algunos métodos existentes de valoración del agua y sus aplicaciones. Se pretende investigar la experiencia del cobro por el uso del agua en otros países, como el caso de Francia, Inglaterra y Alemania, y se describe la experiencia brasileña en el cobro del agua bruta. En cuanto a los objetivos del cobro, de acuerdo con lo establecido por la nueva gestión de recursos hídricos en Brasil, en materia económica, deberían ser dos: el financiamiento de la gestión de recursos hídricos y la reducción de las externalidades ambientales negativas. Se argumenta que el cobro de tarifa sobre el agua se basa en cuatro motivaciones (financiera, económica, equidad y distribución de ingresos), influenciando sobre la elección de la referencia tarifaria a ser adoptada. Por otro lado, el uso de mecanismos de mercado presenta costos más bajos que los abordajes más tradicionales de reglamentación de la cantidad y calidad del agua.